Fazia uma semana que Gustavo Castanho Parra, de 8 anos, havia chegado ao Hospital do Mandaqui, na Zona Norte. Fora atropelado por uma moto enquanto atravessava a Avenida Inajar de Souza, na Vila Nova Cachoeirinha. Fraturou as duas pernas, um braço e algumas costelas. Tinha gesso e curativos por todo o corpo. Estava quase dormindo quando três palhaços entraram no quarto ocupado por ele, por outras sete crianças e suas mães.
Fernando Paz, codinome Doutor Montanha (altura inferior a 1,60 metro), dedilhava o violão. Juliana Balsalobre (Doutora Bifi) e Luciana Viacava (Doutora Lola Brígida) cantavam:
"♫_Qui qui qui qui qui qui. Cadê? Ó nóis aqui! Os Acadêmicos do Mandaqui" ♪
O trio de palhaços fica cerca de dez minutos em cada leito e muda a brincadeira de acordo com o paciente - o mote pode ser um desenho, as estripulias de um super-herói ou os bonecos sobre a cama. Escrito em uma folha de papel grudada na parede, o nome de Gustavo foi a deixa para Doutor Montanha:
"♫_Qui qui qui qui qui qui. Cadê? Ó nóis aqui! Os Acadêmicos do Mandaqui" ♪
O trio de palhaços fica cerca de dez minutos em cada leito e muda a brincadeira de acordo com o paciente - o mote pode ser um desenho, as estripulias de um super-herói ou os bonecos sobre a cama. Escrito em uma folha de papel grudada na parede, o nome de Gustavo foi a deixa para Doutor Montanha:
_Gustavo Borges! O que aconteceu com você?
_Ele escorregou na piscina - respondeu Doutora Bifi.
_Foi nadar na poça d'água, é?
A brincadeira levou às gargalhadas o menino e sua mãe, a operadora de telemarketing Cláudia Castanho Parra.